sábado, 1 de outubro de 2011

VISITA A ESCOLA MUNICIPAL MONTEIRO LOBATO

A visita a essa escola aconteceu no dia 08 de Setembro de 2011. Os estudantes do 3º ano do Ensino Fundamental, preparam várias oficinas com atividades de matemática. Utilizaram materiais como ábaco, material dourado e muitos outros, e desenvolveram,  com muita criatividade e eficiência, atividades para os visitantes. Confira as fotos abaixo, dos materiais utilizados por eles.
ÁBACO
MATERIAL DOURADO
BLOCOS LÓGICOS
JOGO FECHE A CAIXA
TORRE DE HANOI
ESCALA GUISENAIRE
JOGO CORRIDA DE MENOS


“PIAGET EXPERIÊNCIAS BÁSICAS PARA UTILIZAÇÃO DO PROFESSOR”


A partir do estudo da obra de Iris Barbosa Goulart – Piaget Experiências básicas para a utilização do professor – parte III “Avaliação do desenvolvimento lógico nas experiências Piagetianas”, buscamos compreender, com a aplicação de vários experimentos sugeridos nesta obra, como identificar a fase de desenvolvimento da criança durante a aprendizagem. Destacamos aqui, exemplos de alguns experimentos feitos, com uma criança de sete anos, como se segue:
CONSERVAÇÃO ESPACIAL (Conservação da superfície): foi apresentado a criança dois quadros verdes de igual tamanho, nele foram colocados 4 casas, sendo dispostas de formas diferente (uma de cada vez). Na medida em que eram colocadas, era perguntado a criança, se haveria a mesma quantidade de pasto para cavalos. Em um primeiro momento, após ser colocada em cada lado uma casa em posição diferente (uma mais centralizada e a outra no canto superior do quadro), a criança oscila na resposta, vindo a afirmar posteriormente que terá mais pasto o lado em que a casa foi colocada no canto superior do quadrado. Com a colocação da segunda casa, observa primeiro e diz que é o outro lado, depois decide que continua sendo a primeira opção, em que as casas estão agrupadas no mesmo canto. Com a colocação das outras casas, volta a afirmar a escolha feita no primeiro momento.

Observa-se que, a criança ainda não percebe que a quantidade de pasto é o mesmo nas duas figuras e, o que muda, é apenas a disposição das casas que são colocadas uma a uma. Percebe-se que este tipo de experimento, permite a elaboração de atividades que contribuam para o desenvolvimento da criança, melhorando sua percepção com relação à conservação da superfície.


sexta-feira, 2 de setembro de 2011

NOVA DUPLA

Ufa... 5º período!!!!
Mais uma etapa está começando e para vencê-la precisamos de muito apoio, organização e trabalho em equipe. Muitas mudança ocorreram, colegas mudaram de turno, outros sairam, mas a turma que ficou permanece unida e cheia de espectativas...
O Primos Complexos está com uma nova componente.... Marcilene !!!!!
Isso mesmo, eu Débora fui abandonada pela Marcela e Marcilene pela Fabiana, desta forma, nos associamos e criamos o blog das abandonadas... hehehehehe!!!!!
Brincadeiras a parte, essa nova dupla está coma corda toda e vai arrebentar nessa etapa.
Aguardem as novidades!!!!!

quarta-feira, 1 de junho de 2011

VISITA DOS ALUNOS DA ESCOLA M. MONTEIRO LOBATO A UEMG

A visita dos alunos da Escola Municipal Monteiro Lobato, não foi uma simples visita... Exigiu de nós, alunas e aluno um grande trabalho, pois, tivemos que criar atividades que fossem interessantes e que contribuissem para o aprendizado das crianças e nosso também. Nos dividimos em grupos, tivemos uma pré-estréia em sala de aula, escolhemos as atividades que seriam possíveis de se realizar com as crianças e ... mãos a obra!
Foi um encontro fantástico!!!!!! Obrigada professora Cláudia por nos propiciar essa experiência valiosa com tamanho aprendizado...







ETNOMATEMÁTICA

Segundo Ubiratan D´ambrosio, a Etnomatemática é um programa de pesquisa em história e filosofia da Matemática, com importantes implicações pedagógicas. Tem sua origem na busca de entender o fazer e o saber matemático, e se desenvolve a partir da dinâmica da evolução de fazeres e saberes que resultam da exposição mútua de culturas. O encontro cultural é essencial na evolução do conhecimento. Programa Etnomatemática é interdisciplinar, abarcando o que constitui o domínio das chamadas ciências da cognição, da epistemologia, da história, da sociologia e da difusão do conhecimento, o que inclui a educação. Procura o entender não só o conhecimento matemático dominante, acadêmico, mas também o saber e fazer matemático das culturas periféricas. Para isso examina o ciclo da geração, organização intelectual, organização social e difusão do conhecimento.

http://etnomatematica.org/articulos/reflexao101.pdf#page=5

terça-feira, 26 de abril de 2011

Memorial Débora

Pessoal, tá meio fora de hora, mas antes tarde do nunca.
Segue abaixo meu memorial


Meu nome é Débora, sou a caçula de duas filhas e por muito tempo carreguei a pesada cruz de ter sido irmã de uma aluna espetacular. Sim, minha irmã era uma aluna brilhante, e como sempre estudamos nas mesmas escolas, isso para mim não era fácil. Não que eu não fosse boa aluna, eu era sim, posso dizer que era até acima da média, mas minha irmã, era fantástica. Sendo assim, os professores acabavam cobrando de mim o mesmo resultado.
Quando completei 7 anos, mudamos de bairro e fomos para uma nova escola . Que alegria, nenhum de meus professores conhecia minha irmã e só assim pude ser eu mesma. Deixei de ser a irmã da Dayse e passei a ser somente a Débora.
Minha primeira professora, foi a tia Elvira. Sim, tia, naquela época era comum chamar as professoras de tia. Ela era uma professora muito agitada, dinâmica, não ficava quieta e não deixava que ficássemos também. Sempre aparecia com alguma brincadeira, uma atividade diferente, principalmente nas aulas de matemática. Lembro-me bem das disputas que ela promovia. Separava a turma em dois blocos e, colocava uma operação no quadro negro. Tínhamos que nos reunir, encontrar o resultado e sair correndo para escrever a resposta. O grupo que acertasse ganhava pontos, que ia para um cartaz onde ela apontava qual equipe estava se saindo melhor. Ahh!!! Como eu estudava a tabuada, todo dia pedia para minha mãe “tomá-la” de mim. Eu precisava saber os fatos de cor.
Estava sempre conversando com as mães, propondo alguma atividade inovadora, excursões, passeios, tudo que pudesse enriquecer a aprendizagem e deixar a ida para a escola mais divertida.

quarta-feira, 16 de março de 2011

Memorial da Marcela

Vai ai pessoal mais uma postagem, meu memorial sobre uma professora de Matemática super banaca que eu tive , espero que vocÊs gostem!!!


Até Breve......

Marcela


Memorial

Na minha vida escolar nunca tive uma relação muito boa com a matemática, devido a essa dificuldade com a disciplina logo imaginava que todos os professores fossem chatos ou ruins, mas na verdade não era bem assim, o que fui descobrir mais tarde.
Todo ano, a cada nova fase na escola para mim, a matemática era ruim. Sempre me dava muito trabalho para poder aprender aqueles cálculos, talvez nem aprender,
mas decorar, pois era assim que acontecia comigo devido a insegurança que eu tinha, para mostrar que eu havia aprendido, eu decorada a tabuada.
Mas na sexta série me surpreendi com uma professora de matemática que se chamava Dora, o que me fez compreender a disciplina melhor, e eu já não temia mais na aulas como antes, e os conteúdos não eram mais decorados e sim aprendidos.
Ela por sua vez chegava à sala de aula alegre e divertida, apesar de ser uma turma de quase adolescentes. Seu jeitinho foi me cativando, foi onde comecei a me interessar mais pela matemática, que até então era algo que causava medo.
Sempre que ia falar de algum conteúdo novo, fazia uma dinâmica ou brincava com os alunos, depois falava sobre o conteúdo de forma divertida, quase dando vida as gigantes expressões matemáticas.
Na sexta série essas expressões matemáticas são enormes e ocupam quase todo o quadro, mas ela sempre divertida, fazia uma piada com as expressões. Tive muita dificuldade no sinal de menos, o que ele representava na expressão, e porque depois do sinal de igual ele virava mais, e ela sempre me explicava que quando ele mudava de lado ele deixava de ser negativo. Assim ela retirava todas as dúvidas, e a sala quase toda obtinha sucesso na matemática.
Dominava todos os conteúdos e sempre os relacionava com alguma coisa que estávamos vivendo no momento, e até mesmo com outras disciplinas como o Português, assim sempre sabíamos interpretar os enunciados.
Sempre muito alegre a professora Dora, fazia questão de se relacionar bem com os outros professores. Como na sexta série o contato com os pais é bem menor, pois os alunos já chegam sozinhos e vão embora sozinhos, ela não tinha muito contato, mas em reuniões ou festas estava sempre presente e disposta a responder perguntas. 
Eu me sentia muito bem nas aulas da Dora, acho que isso facilitou bastante para as outras séries, como sempre fui insegura com a matemática antes de ser aluna dela, então eu tinha medo, decorava. Depois de ter a Dora como professora, me senti mais feliz e consegui prosseguir bem nas outras séries.
Ela era vista como uma amiga pelos alunos, o que deixava a relação professor- aluno bem estreita, os problemas eram solucionados através de conversa, ela era muito aberta, mas quando precisava ser firme e chamar atenção da turma, todos paravam para escutar o que ela tinha a dizer.
Sempre quando percebia que algo não ia bem, parava o que estava fazendo, e perguntava se a turma estava bem, porque conversávamos tanto. Logo a turma voltava no seu ritmo, isso era bom, refletíamos sobre nossas atitudes em sala de aula, e a reflexão sempre levava a turma a mudanças positivas.
Minhas sensações mudaram bastante de medo a prazer, o que é muito bom. Hoje vejo isso de uma forma muito positiva,
Depois da oitava série, fui estudar em colégio particular, que era muito mais apertado do que o que eu estudava antes. Mas me dei muito bem, com os outros professores de matemática também, aprendi a gostar das matérias e adorava resolver os problemas.
A prática da professora Dora foi fundamental para minha vida escolar. Acabei escolhendo o curso de Pedagogia, e serei educadora. Espero contribuir com os alunos assim como ela fazia com um jeitinho cativante, nunca trazendo medo e insegurança, mas prazer em aprender algo novo.

Meu Nascimento

Ufa, nasci... foi um fórcepis, quase não vim ao mundo por problemas técnicos.
Mas enfim, tô prontinho.....
Em breve, vocês verão muita coisa legal!!!!

Aguardem...

Beijos,

Débora e Marcela